sexta-feira, 25 de maio de 2012

FotoLivro “Que bem se está em Setúbal”


Apresentação do FotoLivro “Que bem se está em Setúbal” é um projecto nascido de uma colecção de fotografias que reflectem um filosofia de divulgação turística assente na partilha de formas de estar, viver e acolher em que as paisagens monumentais e naturais enquadram os elementos do quotidiano de quem vive num paraíso que não é um resort turístico porque construído de convivialidade, afectos, rotinas e surpresas.

Escolhidas as fotos ilustrativas de um possível passeio de nascente para poente, ao longo de um dia, nasceram os textos, em nove línguas, muitas das quais faladas pelos alunos de uma escola multicultural como é a Secundária D. João II.
No dia 25 de maio pelas 18.30h




mais uma relíquia editada das qual sou uma das co-autoras.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Relato - Controvérsia "Redes sociais e educação" do Seminário em Educação a Distância

Realizou-se no dia 12 de maio um dos Seminários em Educação a Distância organizados pela Universidade Aberta - O Futuro da Educação.
Este seminário incluia o painel - Controvérsia "Redes sociais e educação" tendo como comentadores o Nelson Jorge e o Hugo Almeida, como moderadora a profª Teresa Cardoso e como relatora a Fernanda Ledesma, moi meme.

Cabia-me, então fazer o relato/resumo da sessão e o que me saiu fou o seguinte…  

A sessão iniciou com o  Nelson  que para preparar a controvérsia ousou  twittar com 3 especialistas de gabarito internacional como Tony Bates, Stephen Downes e Morten Paulsen de modo a obter algumas respostas sobre o tema em debate.




Todos eles de uma forma ou de outra defendem a utilização da web na educação aberta e  transparente...

Apresentou-nos ainda duas vias de utilização das redes sociais e dos LMS (Learning Management Systems) traduzindo Sistemas de Gestão de Aprendizagem.

A 1ª  LMS + REDES SOCIAIS (separadas) utilizadas separadamente, servindo como complemento ou então LMS nas instituições educativas e as redes sociais no campo informal.

Ou então  vamos no sentido da segunda via …

2ª LMS + REDES SOCIAIS (juntos) - as plataforma de gestão de aprendizagem já incluírem a componente social.

Questionou ainda se o professor deve ter uma conta do professor pessoal/conta do professor profissional

Salientou se devemos manter as plataformas das escolas, restritas às comunidades educativas 
ou então, 
deixamo-las distribuir na rede - abertas  / transparentes como defendem os especialistas.

Durante o debate foi referido em várias intervenções que os LMS estão a evoluir - começam levantar-se questões na monitorização da atividade do aluno e do professor na utilização dos LMS nas Universidades. 

O Hugo Almeida que gosta de controvérsias apontou-nos 3 caminhos

1ª A caminho da web 3.0.
Estamos a caminho da web 3.0,  e ainda não pensamos muito bem nisso, a web semântica que nos dá respostas agregando informação de vários sítios na web, podemos  falar então, de agregadores de conteúdos e de curadoria que está já bastante presente na web.

2ª Social Gaming 
Um conceito novo e citou como exemplo a CodAcademy, podemos acrescentar os Mooc, ou seja  são desafios que são abertos e gratuitos com os quais a educação a distância se  confronta, sendo que por vezes estas situações não formais são mais desafiadoras que as situações formais.

3ª Social Media Intelligence 
Técnicas de recolhas de dados avançadas… e o desafio é se as Instituições de ensino superior não deveriam utilizar estas técnicas, para conhecer melhor os seus alunos, para os compreender, para os analisar. 

O Hugo trouxe-nos uma expressão muito interessante "É preciso ESCUTAR NA WEB" já conhecia a expressão a "Arte da escutatória" de Rubem Alves, mas hoje aprendi com o Hugo que é preciso escutar na Web, por isso de vez em quando vamos ver, observar, analisar o que se passa à nossa volta.

Do debate saliento a intervenção da professora Alda  que levanta a questão sobre o campo da investigação - Como manter a privacidade do público-alvo numa investigação .... qual o lugar da ética, neste modo de atuação?
Como sabem os utilizadores se estão a ser observados? Ou se o que fazem está a ser guardado/recolhido ou vai ser restrito apenas ao âmbito da investigação... quando falamos em criação de uma base de dados de conhecimento.
As Regras - regulamentar a utilização da web social surgem frequentemente na discussão, será que fazem sentido?
Foi ainda abordada a questão da necessidade de informação de - saber mais sobre estes mundos  - ou seja educar para este modo de ser e estar na rede.
Em toda a discussão é transversal a privacidade...  a controvérsia entre o EU na rede/ o profissional na REDE.  

domingo, 6 de maio de 2012

UAB promove ciclo de Seminários em Educação a Distância

Universidade Aberta promove ciclo de Seminários em Educação a Distância
Dia 5 e 12 de Maio e 20 de Junho de 2012

Mais informações aqui!
http://lead.uab.pt/wp-content/uploads/2012/04/Ciclo-de-Semin%C3%A1rios-em-Educa%C3%A7%C3%A3o-a-Dist%C3%A2ncia-e-eLearning-Programa-Online.pdf


Empreendedora EU?

Empreendedora Eu?
Foi o mote para o encontro com alunos no âmbito da semana do empreendedorismo.
Com uma abordagem ao meu percurso profissional, sobre as aventuras e desventuras dos projetos.



quinta-feira, 5 de abril de 2012

Seminário G550- Partilha de Boas Práticas e Experiências no Grupo de Informática segue agora para vários pontos do país

Após a experiência bem-sucedida em Setúbal, a direção da ANPRI abraçou a ideia, que pretendemos que seja apenas o primeiro contributo, na área da formação de professores para o grupo de informática.
Estabelecemos parcerias com Centros de Formação que nos permitirão realizar o Seminário G550 em quatro cidades (Coimbra, Guimarães, Lisboa e Loulé) em simultâneo, nos dias 15 e 16 de Junho de 2012.
O Seminário G550 tem por base a máxima “de professores de informática para professores de informática” na qual partilhamos as nossas práticas e aprendemos todos juntos, por isso, contamos convosco para participar, apresentar boas práticas e dinamizar de Workshops. 
Mais informação em http://g550.anpri.pt

quarta-feira, 28 de março de 2012

Mais uma representação da ANPRI desta vez na Assembleia Geral da ApdSI

A ANPRI, representada pela Fernanda Ledesma, participou na Assembleia Geral da APDSI – Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação enquanto sócia institucional, que se realizou no dia 28 de março de 2012, em Lisboa. 

Desta assembleia salientámos o Plano de Atividades no qual se incluem as Olimpíadas Nacionais da Informática dirigida a alunos do ensino básico e secundário, com o objetivo promover o gosto pela programação e pelas tecnologias de informação entre os jovens, constituir um ponto de encontro de âmbito nacional para professores e alunos interessados nestes temas e nas quais participam essencialmente alunos orientados pelos professores do grupo de Informática.

quinta-feira, 15 de março de 2012

uma entrevista “O equipamento existente nas escolas pode estar a degradar-se”


uma entrevista em representação da ANPRI “O equipamento existente nas escolas pode estar a degradar-se” publicada no Sapo.TEK.

Até 2010 havia crédito horário para atribuir aos professores que desempenhavam as funções relacionadas com a gestão do Plano Tecnológico da Educação nas escolas, o que deixou de se verificar este ano letivo (2011/2012).

No entanto os equipamentos tecnológicos continuam nas escolas, sem que haja condições para que se faça a sua manutenção, alerta a ANPRI.

A associação que representa em Portugal os professores de informática avançou recentemente com uma proposta que procura dar resposta à contenção económica sentida, mas também proporcionar condições para que se faça a necessária manutenção dos equipamentos, “rentabilizando o avultado investimento realizado em prol da integração das TIC em contexto educativo”, referia esta semana num comunicado.

Os objetivos e enquadramento da proposta foram apresentados ao TeK por Fernanda Ledesma, da direção da ANPRI, numa curta entrevista.

TeK: O que levou à necessidade de criar esta proposta?
Fernanda Ledesma: O que levou à necessidade de criar esta proposta foi o facto do equipamento existente nas escolas poder estar a degradar-se por falta de manutenção. Tendo em conta, que este ano letivo (2011/2012) foi reduzida ou cortada a carga horária atribuída aos professores com competências nesta área para o desempenho destas funções. 
Uma vez que as escolas também não possuem condições financeiras para contratualizar empresas para este serviço é necessário ponderar outras soluções. 

TeK: Quais os seus objetivos?
Fernanda Ledesma: Dar resposta às necessidades de manutenção do equipamento existente nas escolas e que é utilizado diariamente. Só estando funcional poderá ser devidamente utilizado na integração das tecnologias em sala de aula.
TeK: O que se passa atualmente? Quais as soluções que estão a ser ponderadas?
Fernanda Ledesma: Neste momento há duas alternativas: ou se contratam empresas, para as quais as escolas não têm verbas, ou cada equipamento que avaria, assim permanece. 
Há uma terceira, que não será exequível, nem viável por muito tempo: os professores com competências nesta área irem fazendo a manutenção por "amor à camisola" e porque lhes custa ver o equipamento a degradar-se. 

TeK: Quais os principais pontos a destacar na proposta que apresentam? 

Fernanda Ledesma: As condições que apresentamos na nossa proposta são menores do que as existentes até 2010 e menos dispendiosas do que se as escolas tiverem de contratualizar empresas para dar assistência ao equipamento existente.
Este apoio próximo e diário garante o funcionamento e a manutenção do equipamento, para que possa ser utilizado por alunos e professores.
TeK: Na prática o que altera face ao modelo que vigorava?
Fernanda Ledesma: Reduz a carga horária existente até 2010, mas continua a dar garantias da manutenção do equipamento. 
Por outro lado garante a concentração de horas em menos docentes para que o trabalho desenvolvido seja de qualidade. 
Atualmente com uma equipa há casos de atribuição de 45 minutos ou 90 minutos semanais a vários docentes, nos quais efetivamente não se consegue fazer nada ou muito pouco. 
Nesta proposta consideramos que é preferível concentrar estas pequenas atribuições apenas num docente de modo que tenha pelo menos um dia por semana para cuidar do diverso equipamento tecnológico, Website, plataforma de elearning e sistemas de informação da escola. 

TeK: O que está a ser proposto pelo Governo neste sentido? A extinção destas responsabilidades?
Fernanda Ledesma: Não é ainda conhecida nenhuma proposta nesta área. No ano anterior, pelo assumir de funções tardiamente, mantiveram o que já estava definido pelo anterior executivo, que foi o corte de horas ou a sua atribuição na componente não letiva, que é muito reduzida neste grupo disciplinar, dado ser constituído essencialmente por professores numa faixa etária baixa, sem direito a qualquer redução. 
Se o equipamento continua nas escolas é necessário encontrar soluções, ainda que sejam mais contidas do que as existentes, não nos parece uma opção viável - a degradação por falta de manutenção.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Seminário Regional de Etwinning


Fui Dinamizar a sessão “Metodologias de desenvolvimento de trabalho colaborativo entre escolas europeias- apresentação de projetos de escolas” no Seminário Regional de Etwinning,  que decorreu na Escola Superior de Educação – Setúbal no dia 24 de fevereiro de 2012 entre as 14.30h e as 18 h. 

Mais um momento de aprendizagem no qual foi bom ter conhecido as professoras dinamizadoras e os projetos.
  • Betina Astride – Take a link to eTwinning sobre o projeto CHISAE 
  • Maria José Silva - eTwinning para todos sobre o seu projeto Art in act
 
Depois de ouvir estas duas excelentes comunicações selecionei algumas frases-chave  que serão os ingredientes necessários para um professor participar num projeto de etwinning.

Frases-chave: Evento de Aprendizagem, partilha em suporte digital, comunicação entre duas ou mais escolas, DIVERSAS formas de comunicação, criatividade, desafio, reconhecimento do trabalho quer dos alunos, quer do professor, ponto de encontro, abertura de horizontes (sair do país), um projeto SIMPLES e CLARO, o prazer de se realizar este projeto e o respeito pela diferença. 

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

É um imperativo educar para o uso em segurança das TIC


 “Lançamos o barco, sonhamos a viagem;
Quem viaja é sempre o mar”
Mia Couto

Segundo (Prensky, 2001) os nossos alunos representam a primeira geração a crescer com as tecnologias. Eles despendem a maior parte do seu tempo a usar o computador, os videojogos, consolas, usam webcam’s, ipads, telemóveis com diversas funcionalidades multimédia e muitos outros brinquedos e utensílios da era digital. Os novos meios de comunicação como o email, chat, mensagens instantâneas, a participação nas redes sociais fazem parte do seu dia a dia. Devido a esta grande interação, os alunos pensam e processam informação de uma forma diferente. A maioria dos nossos alunos cresceram num mundo digital, intrinsecamente eles esperam criar, consumir, reunir, trocar informação e materiais, uns com os outros, através dos meios digitais. No entanto, é necessário ter em conta que o facto de serem aprendizes da era digital, não significa que usem as tecnologias sempre adequadamente e muito menos de modo seguro. É um imperativo preparar as gerações para esta nova forma de estar, onde todos assumimos o papel de consumidores e criadores de conteúdos e também onde as competências para pesquisar e analisar criticamente a informação são essenciais. Na perspetiva de Teresa d’Eça “Temos de ensinar hoje a pensar em ‘amanhã’. Temos de conciliar o ensino com os novos rumos da vida moderna, com os meios informáticos, com as novas tecnologias de informação e comunicação, com o recurso à rede. Só assim, prepararemos os jovens mais adequadamente para os desafios que irão enfrentar. Parece-me ser este o rumo a seguir até pela perfeita sintonia entre os jovens de hoje e os meios tecnológicos espantosos que a sua época lhes vem pondo à disposição” (D'Eça, 1998).
O computador na mais variada utilização e, sobretudo, com a ligação à internet, constitui um meio ao qual os jovens, cada vez mais se encontram ligados, conforme mostram alguns estudos e estatísticas. O que fascina os alunos face às tecnologias é por um lado, a facilidade da sua utilização, a comunicação e as descobertas que lhes proporciona, eles vivem tudo isto intensamente, e, por outro, o facto de haver computadores disponíveis, nas Escolas, Centros de Recursos, Juntas de Freguesia, Bibliotecas Municipais, Centros de Juventude, entre outros.
Os alunos não têm receio de “mexer” e interagir com as tecnologias, porque podem fazer algo que danifique o computador, não têm essa preocupação, gostam de desafios e experimentam tudo o que é novo e lhes traz aventura. O aluno encontra nas tecnologias situações mais estimulantes que aquelas que lhe são oferecidas pela vida quotidiana e pela escola, fazendo com que ele participe de forma indireta ou mais ou menos direta, em situações heróicas ou extraordinárias.
Aproxima-se dia 7 de fevereiro o dia da  Internet mais segura. Partindo do princípio que as Tecnologias da Informação e da Comunicação não são boas, nem são más, depende do uso que fazemos delas, pois é numa viagem virtual a mundos desiguais, que os alunos embarcam, sendo necessário que as suas viagens virtuais cheguem a bom porto, sem deixarem marcas negativas para a vida. É por isso, um imperativo ensinar aos nossos alunos que cuidados devem ter na sua utilização e como devem ser e agir na rede.
Referências Bibliográficas
D'Eça, T. A. (1998). NetAprendizagem: Internet na educação. Porto: Porto Editora.
Prensky, M. (2001), Digital Natives Digital Immigrants.
Artigo Publicado na Newsletter nº 5 de 29/01/2012 da ANPRI

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Seminário G 550

Já começou o Seminário - G550 Partilha de Boas Práticas e Experiências no Grupo de Informática, em Setúbal.

A mim coube-me apresentar no dia 20 de Janeiro pelas... 
 
9.30h- Apresentação do programa e metodologia do desenvolvimento do encontro

e no dia 21 

16h- Reflexão sobre formação contínua para o grupo  

Todas informações aqui no site!

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Pela ANPRI na Assembleia da República

Hoje, no debate da Assembleia da República no debate sobre revisão curricular, a ANPRI (Associação Nacional dos Professores de Informática) esteve representada por António José Lourenço Ramos e Fernanda Ledesma, membros da Direção da Associação. Tivemos oportunidade de intervir, 2 minutos cada 1.


Excerto do Vídeo - Intervenção na Assembleia da República
Unable to display content. Adobe Flash is required.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

projeto piloto de mLearning com Tablets da European Schoolnet


Estou a participar num projeto piloto de mLearning com Tablets.

Na sequência da implementação do projeto piloto de Netbooks educativos, a Acer e a European Schoolnet estão a realizar um novo estudo piloto relativo à utilização de dispositivos tipo tablet para reforçar as práticas de ensino e aprendizagem.

O projeto piloto de computadores Tablet explora mais aprofundadamente o uso de novas tecnologias nas escolas e a tendência emergente da pedagogia individualizada, baseada na experiência adquirida com o projeto piloto de Netbooks.
Os computadores tablet constituem uma nova categoria de computadores móveis que podem oferecer benefícios diferentes aos professores e aos alunos, podendo funcionar como dispositivos móveis de aprendizagem.
Os objetivos deste projeto são a identificação de boas práticas em oito países relativamente ao uso dos tablets na escola; apresentação de exemplos de cenários de aprendizagem; por fim, inventariar os factores chave para a integração eficaz das TIC nas escolas.
As atividades piloto serão realizadas em oito países europeus: Alemanha, Espanha, Estónia, França, Itália, Portugal, Reino Unido e Turquia.

Coordeno uma equipa de um dos projetos pilotos - Recebi este brinquedo da ACER e o desafio é - o que conseguirei fazer com ele em contexto educativo - será a questão e o meu dilema de Janeiro até junho que decorrerá a avaliação.